A Central de Trabalhadores da Argentina, junto com organizações políticas, sociais e de direitos humanos se mobilizarão hoje na Embaixada da Bolívia para expressar seu "respaldo ao governo boliviano" e denunciar uma "tentativa de desestabilização".
A mobilização partirá das 15h do Obelisco e avançará pela avenida Corrientes até a altura da 545, onde está situada a representação diplomática. O secretário geral da CTA, Hugo Yasky, disse ontem ao Télam, que hoje se transmitirá "o respaldo ao governo boliviano partindo de um arco plural de organizações argentinas, de diversos partidos, deputados, prefeitos, e homens e mulheres vinculados aos movimentos sociais e de entidades".
"Denunciamos também a tentativa de desestabilização da Bolívia, por trás da qual se movem poderosos interesses de grupos de investidores estrangeiros e das oligarquias locai. Vemos a mão do governo dos Estados Unidos", falou o titular da CTA. Os manifestantes entregarão um documento onde demandam "o respeito ao referendo que há menos de um mês respaldo o legítimo presidente da Bolívia, Evo Morales, com mais de 67% dos votos".
Também entregarão um documento elaborado pelas centrais sindicais da América e outro feito pela Coordenação Intersindical do Mercosul, nos mesmos termos. Paralelamente, dirigentes políticos, sociais, gremistas e intelectuais publicaram hoje uma declaração em que manifestam o "apoio ao governo e à democracia boliviana".
Alguns dos que assinaram foram: os intendentes Mantín Sabbatella (Morón), Francisco Gutiérrez (Quilmes), os dirigentes Luis Juez e Fernando "Pino" Solanas, os representantes de organismos de direitos humanos Estela de Carlotto, Nora Cortiñas e Adolfo Pérez Esquivel; os legisladores Cláudio Lozano, Miguel Bonasso e Ariel Basteiro.
Bolívia vive há dias uma convulsão política e social que deixou mais de 16 mortos, em meio a protestos e medidas de ação direta de "cívicos" e governadores opositores ao governo de Evo Morales.
A nota é de @DIN