Odebrecht confirma assinatura de acordo com governo do Equador

A construtora brasileira Odebrecht  confirmou nesta quarta-feira (1) a assinatura do acordo proposto pelo governo do Equador.

Em nota, a empresa afirma que "aceitou os termos exigidos pelo governo equatoriano para firmar o acordo de compromissos".

Segundo a empresa, o acordo já foi assinado e entregue às autoridades equatorianas, e prevê os seguintes itens:

"a. Pagamento dos gastos decorrentes dos trabalhos de correção dos problemas verificados no túnel e de alguns componentes eletromecânicos, independentemente da apuração das responsabilidades.

b. Extensão da garantia contra defeitos das obras civis por mais um ano.

c. Garantia de cinco anos para os reparos já efetuados.

d. Transferência à Hidropastaza, contratante da obra, da garantia adicional dos equipamentos.

e. Entrega a um fiel depositário do valor de US$ 43,8 milhões, com o objetivo garantir, após avaliação de Peritagem Internacional independente, responsabilidades que venham a ser atribuídas ao consórcio referentes a: pagamento de multas por paralisação da Central e devolução dos custos recebidos pela antecipação do prazo de entrega."

Fora do país

Na terça-feira (30), o presidente do Equador, Rafael Correa, disse depois de se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que a construtora continuará fora de atividade em seu país.

Segundo ele, o decreto que expulsou a Odebrecht do Equador não está suspenso mesmo depois de a empresa ter aceitado todas as exigências feitas pelo governo para que a empreiteira continuasse com suas atividades no país.

"Eles não entenderam que nós não estávamos negociando. Estávamos exigindo Justiça" , disse Correa na terça-feira após a reunião com Lula. "Eles não entenderam que desde janeiro de 2007 o país é outro. Vamos analisar o caso, mas em princípio a decisão segue de pé: a Odebrecht está fora do país. "

G1

Leia mais »

UNASUL investiga massacre de camponeses bolivianos

Uma comissão especial da União de Nações Sul-americanas (UNASUL) inicia hoje aqui uma investigação sobre o massacre de camponeses de 11 de setembro passado, com saldo de 18 mortos e 106 desaparecidos.

O presidente da delegação, o argentino Rodolfo Mattarollo, explicou que os trabalhos começarão na região com o objetivo de realizar uma investigação imparcial e objetiva.

Também consultor da Secretaria de Direitos Humanos do Ministério de Justiça da Argentina, Matttarollo mostrou otimismo de que o trabalho irá contribuir para acalmar os ânimos e a descobrir a verdade.

Explicou que o grupo é integrado por comissionados dos diferentes países da UNASUL, junto a especialistas forenses e em balística.

Adiantou que está previsto entregar os resultados definitivos em aproximadamente um mês e meio.

O bloco regional decidiu enviar esse grupo de alto nível na quarta-feira passada, numa reunião extraordinária realizada na sede das Nações Unidas com o fim de analisar a crise política imperante na Bolívia.

A delegação da UNASUL também se reunirá com o presidente Evo Morales, que ontem retornou de sua viagem à cidade brasileira de Manaus, onde se reuniu com seus pares do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; da Venezuela, Hugo Chávez, e do Equador, Rafael Correa.

Os emissários do bloco regional também se encontrarão com 16 detidos por desacatar o estado de sítio ditado em 12 de setembro, para verificar as condições de sua detenção e a situação legal na qual se encontram.

A missão está integrada ademais por Silvia Fernández, Eduardo Zuain, ambos argentinos; além de Luiz Filipe De Macedo Sojares, em nome do Brasil.

Também são membros dessa equipe Hugo Contreras, em representação do Peru; Luciano Fouilloux, em nome do Chile; e da Bolívia está o vice-ministro de Justiça, Wilfredo Chávez.

A UNASUL é integrada pela Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Pando, Bolívia, 1 out (Prensa Latina)
 

Leia mais »

Produtores rurais argentinos anunciam nova paralisação

Os produtores rurais argentinos anunciaram nesta terça-feira que realizarão uma nova paralisação no comércio de produtos agrícolas em protesto contra a política oficial, depois de as manifestações realizadas pelo setor entre março e julho terem gerado uma crise política. O novo protesto se iniciará na sexta-feira e terminará à 0h de quarta-feira da semana que vem.

Leia mais »
[timeline username="PortalCTB" theme="light" width="100%" height="400" title="My Timeline"]
[instagram-feed feed=1]